domingo, 4 de julho de 2010

XXVIII - Conjutural do tempo I

Eu tenho amor maior
Que não irá se entender
É tão transcendental,
Não sei explicar pra você.
Eu finalmente compreendi
A diferença entre
O estrito e o amplo
A cidade e o campo
O menisco e a anca.
Usar de termos vulgares,
Ou ininteligíveis,
Nada descrevem
Por que tal amor,
Nosso amor, sempre
TRANSCENDE
E cada erro, que não é pra ser,
Quando cometi, percebo
Que fiz
Nem milhares de versos
Vão expressar
Vão falar o que diz
E se diz só mudo.
Pinto em aquarela
Um quadro mudo
E não sei dizer, se é mais bela,
Sua graça ou todas as cores do mundo
Porque todas formam
A harmonia e um segundo.

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