O tempo do não tempo
Nas terras do sem-fim,
Será que sobrou alguma parte
-solene- para mim?
Quero meu quinhão
Não merecido,
Nas terras do Novo Mundo,
E explorar,
Terras, Mares e vales,
De modos a escravizar todo mundo!
Quero meu quinhão
De sorte, meu canhão e lote
Para lutar contra a morte
Que se azinha em mim.
Quero meu quinhão dourado,
Nas Gerais do Sem-fim,
Quero Brasília pra mim,
E o povo todo que se dane...
- Não foi todo e qualquer poderoso
Da terra Tupiniquim,
Que fez assim?
Quando nos livraremos dessa corja podre, enfim?
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Respire, Relaxe. Fale: