domingo, 4 de julho de 2010

III - Revolucionário

O tempo do não tempo
Nas terras do sem-fim,
Será que sobrou alguma parte
-solene- para mim?
Quero meu quinhão
     Não merecido,
Nas terras do Novo Mundo,
E explorar,
     Terras, Mares e vales,
De modos a escravizar todo mundo!
Quero meu quinhão
        De sorte, meu canhão e lote
Para lutar contra a morte
       Que se azinha em mim.
Quero meu quinhão dourado,
       Nas Gerais do Sem-fim,
       Quero Brasília pra mim,
E o povo todo que se dane...
 - Não foi todo e qualquer poderoso
       Da terra Tupiniquim,
       Que fez assim?
Quando nos livraremos dessa corja podre, enfim?

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Respire, Relaxe. Fale: