domingo, 12 de dezembro de 2010

XLIV


Por fim o porvir dos novos tempos
Não é futuro de novos lamentos
Somos o novo e tudo novo a contento,
Do que não somos nem tiramos proveito.
Das leituras de uma mente anciã,
Destruída no ansioso tempo.
Como somos o nada e somos tudo,
é tudo que sobremorre numa inexistência
Que não é mais portanto vã.
Só há amor e portanto cor.

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