domingo, 26 de dezembro de 2010

XLVII

Os céus gospem raios
Como tantos outros maios,
E não quero que digam
que só a chuva eletrostática
Do positivo e negativo
e a fricção existente sei lá onde.
E sobe desce  sempre ascendente,
No que não inexiste existente
E de modo permanente
Tudo flui de si imanente
eminentemente como sempre...

Os céus gospem raios,
Como novos maios,
E novos abris,
Dias febris e gente feliz,
Não sei o que é a vida,
Não sei nada da morte,
Só sei a grande sorte,
De estar e poder sentir,
o ar, água, fogo e terra.
é bom saber que é humano
E todo humano erra...

Os céus gospem raios,
Como tantos outros maios,
Hoje é um dia sem-fim,
A casa pega fogo ao lado,
E somos nada mais que pó,
Somos um próprio nó,
De e toda água cai do céu
E tudo escorre destilado...
Cada gota d'água cai...
Caí,
Uma bomba, um fardo.

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