domingo, 5 de setembro de 2010

XLII - Maghero

Enquanto a lua corre
E o sangue flui
Não tem mais de muito
E o tempo escorre
Pelas veias
do que não morre.
É força do que não é forte.
É o tempo da palavra
É o canto que não dito
Maldito, destrona a lavra
Do intento perfeito,
De sejamos direitos
De dizer da lava o proveito,
porque ao sofrimento,
 a vida magra,
estamos todos sujeitos.

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