segunda-feira, 30 de maio de 2011

LXXXVI

Esparsos versos
Éticos sem pretensão
Percorrem teu corpo todo
Em vão.
As palavras são meros instrumentos
Sem solução

Rasgo pois toda minha letra
Todo meu poema
Se me pedisses então
Pois se estiverdes
Na minha cama
Sobre meu colchão
Não teria mais palavra
Não haveria mais que dizer
Então...

Quando voltará
Cessará esta tortura minha
E nossa, Quando?
E se acabará toda ladainha
De tempo
E espaço complementares
Para chegar ao nosso encalço?

7 dias, semana cruenta!
168 horas, se quiseres...
Eu conto, eu conto
Tonto, com sono e frio
Enquanto me livrar
  De destino vil...
Pra sempre te amar
Na profundidade inerente
De qualquer raio solar...

Mas rasgaria proeminente
Qualquer poema
Se isto a trouxesse de imediato
Ao meu lar

E meu pranto cessasse...
Estanque cantar...

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