.
.
.
..................................................................................................................................
Então, fim de transmissão. Este foi o Projeto Novo Tao. Por favor, leia de trás para frente na ordem cronológica, ou na ordem que você preferir.
Tratou-se mais de um rascunho que de qualquer coisa. De qualquer modo, formou um belo livro.
Novo Tao
Para ajudar as pessoas a acharem seu caminho
segunda-feira, 30 de maio de 2011
LXXXVI
Esparsos versos
Éticos sem pretensão
Percorrem teu corpo todo
Em vão.
As palavras são meros instrumentos
Sem solução
Rasgo pois toda minha letra
Todo meu poema
Se me pedisses então
Pois se estiverdes
Na minha cama
Sobre meu colchão
Não teria mais palavra
Não haveria mais que dizer
Então...
Quando voltará
Cessará esta tortura minha
E nossa, Quando?
E se acabará toda ladainha
De tempo
E espaço complementares
Para chegar ao nosso encalço?
7 dias, semana cruenta!
168 horas, se quiseres...
Eu conto, eu conto
Tonto, com sono e frio
Enquanto me livrar
De destino vil...
Pra sempre te amar
Na profundidade inerente
De qualquer raio solar...
Mas rasgaria proeminente
Qualquer poema
Se isto a trouxesse de imediato
Ao meu lar
E meu pranto cessasse...
Estanque cantar...
LXXXV
Eu perdi
Como nunca
Sorri
Será?
Eu...
Perdi...
E meu ódio sorri
Pois então entendi:
A chuva
Cai
Sem so[m]bra
Não para chorar comigo,
Mas eu chorar com ela...
Afinal serei solitário
Imigo
Da glória
De ouro de tolo?
Sou meu canto,
Minha morte:
Meu manto.
LXXXIV
Tenho versos que não
Quererá
Ler.
Palavras
Para
Não
Dizer
Contraltos
Por onde correr...
Sou um poço de humor
Quando não
Poderia
Ser
Brincadeiras
Doem
Dizendo ser
Verdade...
Queria por um dia
Acabar com a
FALSIDADE.
LXXXIII
Quem és tu?
Imaturo
Num pedaço
Motriz da insolente
Matriz.
“Não dou VR nem VT”
Ah, tio, almoço na tua casa,
Assistindo a tua TV!
“Mas que insolente,
Teu salário é 630,
Para aprender!”
Mas que piada...
Será que a minha
É mais grave
Do que o teu CMV?
A despesa jurídica
Lhe
Corrói.
Hipócrita... Hipócrita.
deusinho de m...
de uma empresa corrupta.
LXXXII
Obrigado meus céus
Pela compreensão
A chuva não ameniza
Mas chora junto
Ao meu coração
Não que romântico
Fosse...
Mas obrigado nuvens
Águas caem
Pela consolação...
Quero o frio do inverno
Em pleno verão
Obrigado meus céus
Pela Revelação
De que é tua emoção
Acabou...
LXXXI
O que eu fiz?
Dói-me no peito
Seria sem jeito...
“Num instante
Tudo estava em paz”
O montante dos meus juros
Juro ser irracional...
Queria ter mais tempo
Ser mais eu
Menos você...
Mas só nessa noite
Sonhei muita
Coisa que não pude
Não pude não
Pude não pude
Não pude compreender
Meu instinto
Pede você.
Assinar:
Postagens (Atom)